Powered By Blogger

terça-feira, 31 de março de 2020

KEMANAKAH KITA PERGI!


Dalam periode yang sulit dan ketidakpastian ini, penting untuk kita berpegang teguh pada iman, untuk menyadari pentingnya kehadiran Allah yang terus menerus dalam hidup kita!
Masa sulit yang kita jalani, menunjukkan betapa rapuhnya kita, betapa kita sangat membutuhkan Tuhan dan bergantung pada-Nya.
Dalam diri manusia, kita tidak menemukan keamanan, kita menemukannya hanya di dalam Tuhan!
Hidup kita adalah milik Allah, milik Allah inilah, yang memberi kita rezeki, yang membuat kita berdiri dalam angin kehidupan, memampukan kita untuk melintasi padang pasir kehidupan kita, seperti yang kita hidup sekarang.
Dalam Injil yang mengundang liturgi hari ini untuk kita renungkan, Yesus mengejutkan orang-orang Farisi dengan mendefinisikan apa yang didapat dan hilang, dengan atau tanpa Dia!
Keinginan Yesus adalah untuk membangkitkan mereka dalam tinjauan hidup, untuk menawarkan kepada mereka satu kesempatan lagi dan mengalami belas kasihan Bapa. Tetapi kasih Bapa ini, yang dinyatakan dalam tindakan belas kasihan Yesus, tidak menyentuh orang-orang Farisi, ini, yang tidak dari mengerti bahasa cinta!
Yesus taat kepada Bapa, Dia berbicara apa yang dia dengar dari Dia dan orang-orang Farisi, mereka hanya akan mengerti kata-katanya, setelah mereka mengangkatnya di atas salib. "Ketika kamu telah mengangkat Anak Manusia, maka kamu akan tahu bahwa aku ..." Kata "angkat" dalam konteks ini berarti: ketika Dia, (Yesus) diangkat ke atas salib oleh orang-orang Farisi.
Banyak dari kita mengutuk sikap orang-orang Farisi, tetapi bukankah kita juga memiliki sikap yang serupa dengan mereka? Apakah kita benar-benar percaya pada kata-kata Yesus, atau kita hanya berpegang pada apa yang cocok dengan kita?
Siapa pun yang hanya terfokus pada hal-hal dunia, tidak mengerti kata-kata Yesus, oleh karena itu, tidak akan hidup sesuai dengan kehendak Allah.
Kita perlu meninjau kembali sikap kita sebagai seorang Kristen, bukan untuk membiarkan diri kita terkontaminasi oleh kemunafikan mereka yang mengaku mencintai Tuhan, tetapi cinta ini tidak hidup dalam kehidupan sehari-hari mereka.
Yesus tidak ikut campur dalam kehidupan manusia, tidak memaksakan apa pun, tetapi Ia membantu mereka yang tidak tahu berterima kasih.
Jika kita benar-benar ingin mengikuti Yesus, kita harus selalu penuh perhatian, peka terhadap yang lain dan selalu menyempurnakan keterbatasan atau kelemahan orang lain. Anak-anak kecil, jangan lupa akan Yesus, merasa diri mereka membutuhkan Dia, tidak seperti banyak dari kita, yang merasa penuh dengan diri kita sendiri dan tidak membutuhkan Allah.
Keselamatan datang kepada kita melalui Yesus, tidak ada jalan lain, tidak ada kebenaran lain, tidak ada kemungkinan hidup, jauh dari Dia.

oração do dia

O Senhor Deus é o nosso socorro nos momentos de desespero, nas horas de tormenta, nos dias de crise mortal! Vamos recorrer ao poder infinito de Deus, para que Ele nos livre de todo o mal que anda a solta por toda parte.  Depositemos a nossa confiança  no Senhor e dormimos em paz.  Pois só Deus pode nos livrar  das armadilhas  que o poder do mal nos apronta, que o demônio prepara, do vírus que a medicina não consegue eliminar ou curar.

segunda-feira, 30 de março de 2020

O Segredo Messiânico em MARCUO

1. Introdução
O Evangelho de marcos, escrito no I século da era cristã, está profundamente marcado pela dicotomia: Filho de Deus e Filho do Homem. Esse dois termos são complementares.Apresentam o Jesus Humano, sofredor, e ao mesmo tempo, apontam para o filho de Deus, após a paixão e morte de cruz, vitorioso e ressuscitado. Esse formato do Evangelho visa alentar os cristãos que se tornaram alvo de megalomaníacas perseguições deflagradas pelo Imperador Romano, Nero. No do início da segunda metade do século I por volta do ano 64 d.c.

Alocados no seio dessas duas acepções – filho de Deus e filho do Homem- reside uma das perspectivas sob a qual o evangelho de Marcos foi escrito, isto é, sob a noção de Segredo, que W. Wrede chama de Segredo messiânico e Gnilka recomenda chamar de “segredo do filho de Deus” (GNILKA, Joachim. El evangelho Segun San Marcos. V.I. Salamanca: ediciones Sigueme. 1986. p.198.), pois a acepção da filiação divina é muito cara a Marcos.

Este artigo será norteado pela reflexão cunhada por de Joacquim Gnilka em sua obra “El Evangelio segun San Marcos nas várias leituras que ele faz da questão.

2. SEGREDO MESSIANICO: Teoria e fundamentação Bíblica
2.1. Fundamentação Bíblica

No escrito de marcos pode-se elencar um grande número de textos que apontam ou que denotam o segredo messiânico. São sempre expressões que revelam um pedido insistente e até enérgico de Jesus com relação a sua identidade de filhos de Deus, messias. Vejamos:
a) Com relação aos demônios:
Mc 1,34: “e ele curou muitos doentes atacados de diversas moléstias, e expulsou muitos demônios; mas não permitia que os demônios falassem, porque o conheciam.”
Mc 3,11: “E os espíritos imundos, quando o viam, prostravam-se diante dele e clamavam, dizendo: Tu és o Filho de Deus. “

b) Com relação aos doentes:
Mc 1, 44 - 45:“dizendo-lhe: Olha, não digas nada a ninguém; mas vai, mostra-te ao sacerdote e oferece pela tua purificação o que Moisés determinou, para lhes servir de testemunho. Ele, porém, saindo dali, começou a publicar o caso por toda parte e a divulgá-lo, de modo que Jesus já não podia entrar abertamente numa cidade, mas conservava-se fora em lugares desertos; e de todos os lados iam ter com ele.”
MC 5,43: “Então ordenou-lhes expressamente que ninguém o soubesse; e mandou que lhe dessem de comer.”
Mc 7,36: “Então lhes ordenou Jesus que a ninguém o dissessem; mas, quando mais lho proibia, tanto mais o divulgavam.“
Mc 8,26: “Depois o mandou para casa, dizendo: Mas não entres na aldeia.”

c) Com relação aos discípulos: Incompreensão e não entendimento das ações de Jesus
Mc 6,52: “pois não tinham compreendido o milagre dos pães, antes o seu coração estava endurecido.”
Mc 8, 29-30: “Então lhes perguntou: Mas vós, quem dizeis que eu sou? Respondendo, Pedro lhe disse: Tu és o Cristo. E ordenou-lhes Jesus que a ninguém dissessem aquilo a respeito dele”.

Mc 9,9: “Enquanto desciam do monte, ordenou-lhes que a ninguém contassem o que tinham visto[transfiguração], até que o Filho do homem ressurgisse dentre os mortos”

d) Na incompreensão das parábolas
Mc 4,10-13 : “Quando se achou só, os que estavam ao redor dele, com os doze, interrogaram-no acerca da parábola. E ele lhes disse: A vós é confiado o mistério do reino de Deus, mas aos de fora tudo se lhes diz por parábolas; para que vendo, vejam, e não percebam; e ouvindo, ouçam, e não entendam; para que não se convertam e sejam perdoados. Disse-lhes ainda: Não percebeis esta parábola? como pois entendereis todas as parábolas?”
Esses versículos enunciam especificamente o mandato de Jesus para que as pessoas(discípulos, doentes, espiritos) silenciem com relação a sua dignidade de filho de Deus, messias. Esse mandato, na perspectiva do Evangelho de Marcos, é sempre impossível de ser cumprido.

2.2. Teoria sobre o Segredo Messiânico.
Foi o teólogo alemão W. Werde que a partir de 1901, cunhou pela primeira vez o termo “Segredo Messiânico”. Consoante o seu raciocínio o conceito desse termo não está fundamentado no Jesus Histórico. Antes é uma sistematização teológica/dogmática apresentada segundo a comunidade do Evangelista. Desse pressuposto pode-se argüir que Jesus, possivelmente, não tenha vivido exatamente como é apresentado nos escritos de marcos. Essa sistematização é , diríamos, o corte epistemológico sob o qual o escritor descreve a figura de Jesus. Ou seja, Jesus é o filho de Deus que se revela progressivamente na sua vida publica e definitivamente no momento da cruz (cf.Mc 9,9)

A teoria do segredo Messiânico repousa sob três alicerces:
a) O mandato de Jesus para que seja guardado segredo a seu respeito: demônios, doentes e discípulos(tal como foi apresentado na secção anterior.)
b) A incompreensão e incredulidade dos discípulos. (tal como foi apresentado na secção anterior.)
C) Ensinamento de Jesus ao povo, sempre feito a partir de parábolas, para que eles não compreendessem totalmente a dimensão messiânica de Jesus(tal como foi apresentado na secção anterior.)

Segundo Gnilkga, valendo-se W. Wered, essa opção de Marcos é uma tentativa de Harmonizar a vida do Jesus Histórico, que foi pouco messiânica, com a fé da comunidade no Jesus pós-pascal.

Uma variedade de Hipóteses são levantadas para dar sustentação a essa noção. Uma primeira, e estritamente valida, é a espera judaica pelo messias. Na época de Jesus, e mesmo depois, muitas pessoas serviam-se dessa esperança messiância para obterem fama e prestigio bem como para evocarem revoluções puramente políticas. Apresentar Jesus como Messias triunfalista poderia suscitar uma interpretação radical e desencadear um movimento de caráter somente político conseqüentemente a intervenção armada de Roma. Por esse motivo que ocorre a opção por um cristo discreto que, paulatinamente, se revela com filho de Deus, sobretudo a partir da cruz – morte e ressurreição.

Outra hipótese é que o segredo messiânico é um instrumento estilístico/literário usado, sobretudo para orientar o leitor do evangelho na compreensão da gloria de Jesus e da grandeza revelação cristã da qual ele participa. O que parece razoável para o ambiente em que os cristão estão inseridos – perseguições de Nero.

Há ainda a idéia de que o evangelista apresenta essa noção para demonstrar aos cristãos porque os judeus não entenderam que Jesus era filho de Deus. Eles não compreenderam essa mensagem porque a verdadeira identidade de jesus, que só pode ser conhecida pelo seguimento a Ele, era um mistério, um segredo. Por isso que eles não viram Jesus desse modo.

Algumas características, para além da hipóteses que se levantam sobre essa teoria, podem ser atestadas. Primeiro Jesus se mostra muito reservado sobre o seu título de Messias. De fato ele não se auto-proclama messias, antes repreende os discípulos, os demônios e os doentes com relação a esse fato. Segundo Jesus não fala de seu messianismo antes de sua paixão. Com efeito, ele afirma aos discípulos que esse idéia só pode ser revelada depois que o filho do homem for a Jerusalém(cf. Mc 9,9). Por fim, o Jesus, que marcos apresenta, é o filho do Homem, que a partir da cruz se revela como filho de Deus.

3. CONCLUSÃO
A reflexão apresentada nessa pesquisa confluiu para exposição de uma, das inúmeras variantes de compreensão do Evangelho de Marcos.

A perspectiva do “Segredo Messiânico” é um elemento fundamental para apreensão do Evangelho de marcos. Esse Evangelho, segundo as atuais pesquisas bíblicas, é o escrito mais próximo do Jesus histórico. A compreensão de dados como o segredo sobre a identidade de Jesus permite entender como o seguimento ao “Filho do Homem”era alentado nas épocas de crise. Dado que o Evangelho é escrito num contexto de perseguição

Permite, ainda, compreender que para entender projeto de Jesus e conhecê-lo como filho de Deus é necessário seguir e viver as intempéries da vida para desse ponto, então, saber quem é O Filho de Deus encarnado na História e no sofrimento do povo.

Um ultimo ponto é a singularidade desse artifício literário para apresentar a fé no filho Deus aos leitores do Evangelho e, ao mesmo tempo, mostrar a grandeza da fé da qual o cristão participam.

Por fim pondera-se que esta pesquisa pode ser enriquecida e os dados aqui apresentados são apenas panorâmicos e visam estimular uma pesquisa mais ampla e profunda.

domingo, 29 de março de 2020

LINHA SOCIEDADE ROMANA

organização da sociedade romana patricios plebeus e escravos ...

POVO JUDEU



Em 1800 a.C., Abraão e Sara partiram da Mesopotâmia para a Terra Prometida, chamados por Deus. Abraão teve dois filhos: Isaac com Sara; e Ismael com a escrava Agar. De Isaac surgiu o povo judeu; de Agar os árabes.
Isaac se casou com Rebeca e deles nasceu Jacó, que se casou com Raquel; deles nasceram 12 filhos, que serão as Doze tribos de Israel: Rubem, Simão, Levi, Judá, Issacar, Zabulon, José, Benjamim, Dã, Neftali, Gad e Aser.
Em 1600 a.C., o povo judeu precisou ir para o Egito por causa da fome na Palestina; e ali ficaram 400 anos, e se multiplicaram.
Moisés (Êxodo), por volta do ano 1250 a.C., retira o povo do Egito e o leva para o deserto do Sinai. Ali Deus educa esse povo em suas leis. Faz uma Aliança com Moisés e lhe dá as tábuas da Lei: Os Dez Mandamentos.
historia_da_igrejaEm 1200 a.C. – Josué penetra na Terra Prometida, atravessando o rio Jordão a pé enxuto, como tinham atravessado o mar Vermelho.
Houve um “Período dos Juízes”, 200 anos, até cerca do ano 1000 a.C. Entre eles: Débora, Baraque, Jefté e Sansão.
Samuel foi o ultimo juiz e profeta; sagrou o primeiro rei de Israel, Saul, por volta do ano 1000 a.C..
Davi foi o primeiro rei de todos os hebreus; reinou 40 anos em Israel; 7 anos em Hebron e 33 em Jerusalém. É a imagem do Messias, que unifica e salva o povo de Deus.
A ele Deus prometeu através do profeta Natan que um dos seus descendentes seria o “Rei eterno” (2Sm 7, 1-17).
Davi foi sucedido por seu filho Salomão, no ano 970 a.C. Construiu o Templo de Jerusalém.
O filho de Salomão, Roboão sucedeu-lhe depois de 40 anos; mas em 930 a.C. houve um Cisma: as 10 tribos do Norte separaram-se das tribos do Sul, Judá e Benjamim. Roboão ficou no sul com sede em Jerusalém. Jeroboão ficou no Norte, em Siquém na Samaria. Foram os tempos dos profetas Elias (850 a.C.) e Eliseu.
Os profetas Isaías (primeira parte – caps. 1 a 39) e Miqueias (725 a.C.) atuaram junto às tribos de Judá, enquanto os profetas Elias, Eliseu, Amós, Oseias (750), atuaram junto ao reino do Norte, que teve duração de 200 anos.
Em 722 a.C., o rei da Assíria, Sargão II conquistou a Samaria e levou as 10 tribos do Norte para o exílio.
Do período de 722 a.C. até a queda de Judá na mão dos Babilônios (578 a.C.), atuaram em Judá os profetas Jeremias, Sofonias, Naum, Habacuque e Ezequiel.
No ano de 622 a.C., o rei Josias, de Judá, agora Israel, promoveu uma grande reforma religiosa e social, mas de poucos resultados.
Em 598 a.C., o rei Nabucodonosor, da Babilônia, dominou Jerusalém e levou as duas tribos do Sul para o exílio de setenta anos. O rei, os grandes do reino, os chefes das empresas e sete mil guerreiros foram deportados. O salmo 136 mostra bem este desespero.
O profeta Ezequiel, em 593 a.C., foi para o exílio, antes da segunda deportação que ocorreu em 587 a.C..
Nabucodonosor deixou em Jerusalém, como vice-rei, Sedecias, que se revoltou contra a Babilônia. Nabucodonosor a incendiou em 589 a.C. Jerusalém ficou sob o governo dos caldeus.
No tempo do exílio atuaram os profetas Ezequiel e Abdias, e é desta época a segunda parte do livro de Isaías (40 a 55).
Em 538 a.C., o rei da Pérsia, Ciro, tomou a Babilônia, Zorobabel. Houve a reconstrução das muralhas da cidade e
do Templo profanado. Após o exílio atuaram o governador Neemias e o sacerdote Esdras; os profetas Ageu (520 a.C.), Zacarias (520 a.C.), Abdias, Malaquias, Joel, e a última parte de Isaías (11 últimos capítulos, 56 a 66).
Os Profetas mostraram o futuro Messias.
No ano de 338 a.C. a Palestina foi conquistada por Alexandre Magno rei da Macedônia, que venceu os persas em 331 a.C.. Alexandre teve vida curta (†323 a.C.) e seus quatro generais e as suas dinastias passaram a governar os territórios que ele deixou, dividindo entre eles o grande império grego.
Ptolomeu I Lago ficou com o Egito e, a partir de 295 a.C. com a terra de Judá. O domínio desta família se estendeu até o ano 198 a.C.. O rei seguinte, Antíoco IV Epífanes (175-163), profanou o Templo de Jerusalém ao construir nele um altar ao deus Zeus (Júpiter).
O sacerdote Matatias levantou-se como chefe de guerrilha e guerra santa contra os sírios, com os seus filhos João, Simão, Judas, Eleazar e Jônatas (1Mac 2, 1-4). Foi a época da revolta dos Macabeus; liderados por Judas Macabeu (166-160 a.C.), Jônatas (160-142 a.C.) e Simão (142-134 a.C.), que saíram vitoriosos e a Judeia viveu 130 anos de independência, o que aconteceu poucas vezes.
Em 160 a.C. os monges judeus essênios (“filhos da luz”), em Qumran, cerca de 4000 pessoas, aguardavam ansiosamente a chegada do Messias. Em 1947 descoberta houve a descoberta das onze grutas de Qumran, com o encontro de manuscritos da Bíblia de antes do ano 70. O livro de Isaías foi encontrado inteiro. Esses monges judeus foram aniquilados no ano 70 d.C., quando o general Tito tomou Jerusalém.
De 134 a 104 a.C. reinou na Judeia João Hircano, filho de Simão Macabeu; Aristóbulo I, filho de João Hircano. De 104 a 76 a.C. reinou Alexandre Janeu, filho de João Hircano; de 76 a 67 a.C. reinou Alexandra, neta de Alexandre Janeu; de 67-63 a.C. reinou Aristóbulo II, filho de Alexandre Janeu, quando o general romano Pompeu invadiu a Judeia.
Em 63 a.C., o general romano Pompeu o Grande, invadiu a Palestina e a dominou anexando-a ao Império Romano. Sob o domínio dos romanos, reinou de 63-40 a.C., Hircano II, filho de Alexandre Janeu.
Em 40 a.C. os partos invadiram a Judeia. De 37 a 4 a.C., Herodes o Grande, que não era judeu, mas idumeu, reinou na Judeia por determinação do imperador Júlio Cesar, até 4 a.C.. Foi ele quem perseguiu Jesus. Não confundir com Herodes Ântipas (o “tetrarca Herodes”), seu filho, que mandou degolar João Batista, já por volta do ano 30 d.C. (depois de Cristo). E nem confundir com Herodes Agripa que mandou matar o Apóstolo São Tiago maior.
O procurador romano nomeava o Sumo Sacerdote dos judeus, que era o chefe do Sinédrio. O quinto procurador romano da Judeia foi Pôncio Pilatos (27-37 d.C.) nomeado pelo imperador romano Tibério Augusto, sucessor de Cesar Augusto. Do ano 37 a 44 d.C., a Judeia e a Samaria foram governadas por Herodes Agripa I, sobrinho de Herodes Ântipas (o “tetrarca Herodes”). Foi Agripa quem perseguiu os cristãos, matou o apóstolo Tiago maior, e prendeu Pedro (At 12, 1-23).


Herodes Agripa I deixou os filhos Marcos Júlio Agripa (Agripa II), Berenice e Drusila. Da morte de Agripa I (44 d.C.) até a queda de Jerusalém (70 d.C.) foi um período muito violento para Israel. Em 70 d.C. o general Tito dominou Jerusalém por causa de uma revolta dos judeus e destruiu o Templo que Herodes o Grande tinha reconstruído, e que era o do tempo de Jesus.

Deus Pai, Jesus Cristo e o Espírito Santo



A existência de um Deus Criador de grande poder e inteligência é uma conclusão tão óbvia do universo que nos rodeia, de maneira que o ateísmo, a descrença em Deus, é uma negação da realidade: “Porque as suas coisas invisíveis, desde a criação do mundo, tanto o seu eterno poder como a sua divindade, se entendem e claramente se vêem pelas coisas que estão criadas, para que eles fiquem inescusáveis” (Romanos 1:20). No entanto, muitos dos detalhes dos atributos de Deus exigem  revelações adicionais.
Entendemos que Deus é espírito (João 4:24), existente em uma esfera diferente daquela dos seres humanos, que são carne. “Como os céus são mais altos do que a terra,” assim são os Seus caminhos e pensamentos mais altos do que os nossos. (Isaías 55:9). O nosso entendimento e percepção de Deus estão todavia, baseados nas revelações que Deus nos dá através da Sua Palavra escrita, a Bíblia (as Escrituras Sagradas).
A Bíblia revela que Deus é o Soberano do Universo, existente supremo acima de tudo. Deus é eterno, imutável em caráter, Todo-Poderoso, Onisciente e Onipresente (Deuteronômio 33:27, Isaías 57:15; Malaquias 3:6, Tiago 1:17;  42:2; Jeremias 32:17; Salmo 147:5; 1 João 3:20; 2 Crônicas 2:6; Jeremias 23:23-24).
A escritura também revela Deus como dois seres distintos divinos— Deus “Pai” e Jesus Cristo, Seu “Filho.” (A forma hebraica de Jesus Cristo é Yeshua o Messias. O título do Messias ou Cristo—que literalmente significa “Ungido”—é aquele do governante da linhagem do rei Davi, que está profetizado para servir como um representante divino chefe em restaurar a glória de Israel e reinar com justiça sobre o mundo.)
Tanto o Antigo quanto o Novo Testamento contêm referências que mostram que há mais do que uma personagem na Divindade (por exemplo vejam Salmos 110:1 que também é referido em Actos 2:29-36). Novamente, o Novo Testamento identifica-Os como Deus Pai e Jesus Cristo, o Filho (1 Coríntios 8:6). O Filho também é chamado Deus (Hebreus 1:8-9).
Como Pai e Filho, o único Deus é, portanto, a única família Deus. A distinção entre estes dois Seres existindo em conjunto como Deus está implícita desde o início da Bíblia (Gênesis 1:1), onde a palavra hebraica Elohim é usada. (Elohim é o plural da palavra hebraica para Deus, Eloá.) Tem existido comunicação entre os dois desde o início, como visto no exemplo de Gênesis 1:26, onde o uso do plural no verbo Façamos e o pronome Nossa referem-se a Elohim.
O Antigo Testamento concentra-se no Deus de Israel que se descreve a Si mesmo como “EU SOU” e “O senhor, o Deus de Abraão, … de Isaque, e … de Jacô” (Êxodo 3:14-15). (Aqui Senhor é a palavra derivada do Hebreu YHWH que, como “EU SOU”, aparentemente denota a existência eterna e auto-inerente.)
Em João 8:58, Cristo referiu-se a Si próprio como “EU SOU”. Assim, este é o mesmo Deus que libertou os Israelitas do Egipto e os acompanhou no deserto e que mais tarde ficou conhecido no Novo Testamento como Jesus Cristo (1 Coríntios 10:4). A existência dAquele a quem Cristo se referia como o “Pai” não foi bem entendida por muitas pessoas antes da vinda de Cristo—embora às vezes Ele é expressamente mencionado no Antigo Testamento.
Jesus Cristo também é conhecido como o “Verbo,” que “estava com Deus” no começo e é igualmente identificado como “Deus” (João 1:1-2). Ele criou todas as coisas (versículos 3, 10; Efésios 3:9 ACF; Colossenses 1:16; Hebreus 1:1-3), e depois fez-se carne e habitou entre os seres humanos (João 1:14).
Enquanto na carne, o Verbo divino se esvaziou da glória e poder divino, e veio a ser humano na plenitude dos sentidos—capaz de ser tentado a pecar (isto é, desobedecer a Deus), mas nunca pecou (Filipenses 2:5-8, Hebreus 2:14, 17; 4:15). Como homem, Jesus disse que Seu poder milagroso não veio de Si mesmo, mas de Deus Pai (João 5:30, 14:10).
A relação entre o Verbo e o Pai está definida duma forma mais clara no Novo Testamento, onde Jesus veio em carne como o Filho de Deus, atuou como Porta-voz do Pai (João 8:28, 12:49-50, 14:10) e revelou o Pai aos Seus discípulos (Mateus 11:25-27).
O Pai “deu o Seu Filho unigênito” em sacrifício como o “Cordeiro de Deus” para o perdão dos nossos pecados. Depois disso Jesus foi exaltado pelo Pai para a glória que Eles tinham compartilhado antes que o mundo tivesse existido (João 3:16, 1:29, 17:5). (Veja o capítulo intitulado “O sacrifício de Jesus Cristo” e “A Páscoa Bíblica”, começando nas páginas 22 e 35).
O Novo Testamento enfatiza a unidade entre o “Pai” e o “Filho”, mas por outro lado manifesta uma distinção clara entre os dois em muitas escrituras (por exemplo, João 20:17; Romanos 15:6). Lemos em Efésios que Deus “tudo criou por meio de Jesus Cristo” (Efésios 3:9 ACF, enfâse adicionada).
Como Seres distintos, o Pai e o Filho têm individualmente um corpo glorioso espiritual (João 4:24, 1 Coríntios 15:45, Filipenses 3:21). Esses corpos espirituais têm uma semelhança e forma definida, pois Moisés viu a “semelhança do senhor” (Números 12:8; veja Êxodo 33:18-23). Deus como espírito não é visível aos seres humanos (Colossenses 1:15 1 Timóteo 1:17)—a não ser que se manifesta de maneira sobrenatural.
No entanto, quando Deus aparece ou mostra-se numa visão, ele tem “a semelhança de um homem” (Ezequiel 1:26), embora brilhante e radiante, sendo “o aspecto da semelhança da glória do senhor” (versículo 28; ver também Apocalipse 1:12-16). Os seres humanos foram modelados após a semelhança de Deus num nível físico (Gênesis 1:26-27; 5:1-3).
A afinidade entre o Pai e o Filho mostra o perfeito e eterno caminho de vida com amor de Deus—o qual é um fluxo de carinho para com outros. Deus é a personificação do amor (1 João 4:8, 16). O Pai tem amado sempre o seu Filho, e o Filho tem amado sempre o seu Pai (João 17:4, 20-26). A harmonia que existe entre o Pai e o Filho é uma singularidade mental e de propósito, tendo Jesus Cristo orado ao Pai que criasse essa mesma harmonia entre os Seus discípulos, Ele próprio e o Pai (versículos 20-23).
A palavra “Deus”, como usada na Bíblia, pode referir-se tanto ao Pai (por exemplo, Actos 13:33; Gálatas 4:6), como a Jesus Cristo, o Filho (por exemplo, Isaías 9:6; João 1:1, 14) ou a ambos (por exemplo, Romanos 8:9), dependendo do contexto nas escrituras.
O poder que procede de Deus é chamado, o Espírito de Deus ou o Espírito Santo (Isaías 11:2; Lucas 1:35; Actos 1:8;10:38; 2 Coríntios 1:22; 2 Timóteo 1:7). É por meio desse Espírito que Deus está presente em toda a parte ao mesmo tempo (Salmos 139:7-10).
O Espírito Santo de Deus não é identificado como uma terceira pessoa numa trindade, mas é consistentemente descrito nas Escrituras como sendo o poder de Deus, a mente de Deus e a própria essência e força da vida de Deus através da qual o Pai gera seres humanos como Seus filhos espirituais. O Espírito Santo é dado ao ser humano depois do arrependimento e do batismo (Actos 2:38).
O Espírito é também “a garantia da nossa herança até a redenção daqueles que pertencem a Deus” (Efésios 1:14, NVI) na ressurreição dos justos para a vida eterna ao retorno de Jesus Cristo (1 Tessalonicenses 4:16). Esse Espírito faz aqueles que o recebem “filhos de Deus” na família de Deus, co-participando da natureza divina (Romanos 8:16; 2 Pedro 1:4).
Os seres humanos também são chamados elohim ou “deuses” nas Escrituras, em referência à finalidade da nossa criação (Salmos 82:6, João 10:34-36). Deus está envolvido no processo de expansão da família divina para além do Pai e do Filho. Efésios 3:14-15 se refere ao “Pai de nosso Senhor Jesus Cristo, do qual toda a família nos céus e na terra toma o nome.”
Jesus Cristo também é chamado o “primogénito entre muitos irmãos” (Romanos 8:29). Os seres humanos têm o grande potencial e a oportunidade de entrar na família de Deus e serem transformados para o mesmo tipo de seres que o Pai e Cristo são (Romanos 8:14,19; João 1:12; 1 João 3:1-2). (Leia os capítulos intitulados “A Humanidade” e “O Propósito de Deus para a Humanidade”, começando nas páginas 13 e 53).
Deus quer que O conheçamos para que possamos confiar n’Ele e amá-lO. Ele tem-nos mostrado muito mais acerca de Si mesmo, através dos Seus nomes, títulos e descrições que revelou àqueles com quem tem trabalhado através dos tempos.
Estes nomes revelam que Deus tem uma inteligência, poder, glória e sabedoria supremas (Gênesis 14:19, 22; 16:13; Salmos 29:3; 47:2; Isaías 55:8-9; 1 Timóteo 1:17; Judas 25); que personifica toda a justiça, perfeição e verdade (Deuteronómio 32:4; 2 Coríntios 13:11); que possui o céu e a terra (Gênesis 14:19, 22; Atos 17:24); que é imortal (Gênesis 21:33 1 Timóteo 1:17); e que é digno de todas os elogios (Salmos 18:3; Apocalipse 4:11).
Deus é o nosso provedor (Gênesis 22:14; 1 Timóteo 6:13, 17; Tiago 1:5, 17), curador (Êxodo 15:26), escudo (Gênesis 15:1; Salmos 59:11), defesa (Salmos 25:4-5, 9; Isaías 48:17), conselheiro (Isaías 28:29), professor (Salmos 25:4-5, 9; Isaías 48:17), legislador (Isaías 33:22; Tiago 4:12), juiz (Gênesis 18:25; Salmos 50:6), força (Salmos 18:2; 28:7; 59:17) e a nossa salvação (Salmos 27:1, 9; 68:20).
Ele é fiel, misericordioso, generoso, paciente, bondoso, justo e magnânimo (Êxodo 34:5-7; Deuteronómio 7:9). Deus ouve as nossas orações (Salmos 6:9; 34:17; 65:2), faz uma aliança conosco (Deuteronómio 29:12; Daniel 9:4), é um refúgio nas horas difíceis Salmos 9:9), dá-nos conhecimentos (Salmos 94:10) e deseja dar-nos a imortalidade para que possamos compartilhar a vida eterna com Ele na Sua família e Seu Reino (João 3:16; Lucas 12:32).
Jesus Cristo, para além de ser Deus Filho e nosso Irmão mais velho da família de Deus, é também a Cabeça vivente da Igreja de Deus em serviço ativo (Efésios 5:23; Colossenses 1:18), seu Chefe Apóstolo (Hebreus 3:1)  e seu Sumo Pastor (1 Pedro 5:4). Ele vive nos crentes Cristãos arrependidos através do Espírito Santo como nosso Salvador pessoal (compare Gálatas 2:20; João 14:23; 1 João 3:24). Ele está sentado à direita de Deus Pai no céu como nosso Sumo Sacerdote (Hebreus 3:1; 4:14-15; 6:20), Intercessor (Romanos 8:34) e Advogado (1 João 2:1). E esperamos o seu retorno como Rei dos reis e Senhor dos senhores para governar sobre todas as nações e servir como Juiz Supremo sob o Pai (Apocalipse 11:15; 17:14; 19:15-16; João 5:22, 27; 2 Coríntios 5:10). (Veja o capítulo intitulado “O Retorno de Jesus Cristo e o Vindouro Reinado”, a partir da página 69).