Em 1800 a.C., Abraão e Sara partiram da Mesopotâmia para a Terra Prometida, chamados por Deus. Abraão teve dois filhos: Isaac com Sara; e Ismael com a escrava Agar. De Isaac surgiu o povo judeu; de Agar os árabes.
Isaac se casou com Rebeca e deles nasceu Jacó, que se casou com Raquel; deles nasceram 12 filhos, que serão as Doze tribos de Israel: Rubem, Simão, Levi, Judá, Issacar, Zabulon, José, Benjamim, Dã, Neftali, Gad e Aser.
Em 1600 a.C., o povo judeu precisou ir para o Egito por causa da fome na Palestina; e ali ficaram 400 anos, e se multiplicaram.
Moisés (Êxodo), por volta do ano 1250 a.C., retira o povo do Egito e o leva para o deserto do Sinai. Ali Deus educa esse povo em suas leis. Faz uma Aliança com Moisés e lhe dá as tábuas da Lei: Os Dez Mandamentos.
Em 1200 a.C. – Josué penetra na Terra Prometida, atravessando o rio Jordão a pé enxuto, como tinham atravessado o mar Vermelho.
Houve um “Período dos Juízes”, 200 anos, até cerca do ano 1000 a.C. Entre eles: Débora, Baraque, Jefté e Sansão.
Samuel foi o ultimo juiz e profeta; sagrou o primeiro rei de Israel, Saul, por volta do ano 1000 a.C..
Davi foi o primeiro rei de todos os hebreus; reinou 40 anos em Israel; 7 anos em Hebron e 33 em Jerusalém. É a imagem do Messias, que unifica e salva o povo de Deus.
A ele Deus prometeu através do profeta Natan que um dos seus descendentes seria o “Rei eterno” (2Sm 7, 1-17).
Davi foi sucedido por seu filho Salomão, no ano 970 a.C. Construiu o Templo de Jerusalém.
O filho de Salomão, Roboão sucedeu-lhe depois de 40 anos; mas em 930 a.C. houve um Cisma: as 10 tribos do Norte separaram-se das tribos do Sul, Judá e Benjamim. Roboão ficou no sul com sede em Jerusalém. Jeroboão ficou no Norte, em Siquém na Samaria. Foram os tempos dos profetas Elias (850 a.C.) e Eliseu.
Os profetas Isaías (primeira parte – caps. 1 a 39) e Miqueias (725 a.C.) atuaram junto às tribos de Judá, enquanto os profetas Elias, Eliseu, Amós, Oseias (750), atuaram junto ao reino do Norte, que teve duração de 200 anos.
Em 722 a.C., o rei da Assíria, Sargão II conquistou a Samaria e levou as 10 tribos do Norte para o exílio.
Do período de 722 a.C. até a queda de Judá na mão dos Babilônios (578 a.C.), atuaram em Judá os profetas Jeremias, Sofonias, Naum, Habacuque e Ezequiel.
Leia também: As Festas Judaicas no Tempo de Jesus
No ano de 622 a.C., o rei Josias, de Judá, agora Israel, promoveu uma grande reforma religiosa e social, mas de poucos resultados.
Em 598 a.C., o rei Nabucodonosor, da Babilônia, dominou Jerusalém e levou as duas tribos do Sul para o exílio de setenta anos. O rei, os grandes do reino, os chefes das empresas e sete mil guerreiros foram deportados. O salmo 136 mostra bem este desespero.
O profeta Ezequiel, em 593 a.C., foi para o exílio, antes da segunda deportação que ocorreu em 587 a.C..
Nabucodonosor deixou em Jerusalém, como vice-rei, Sedecias, que se revoltou contra a Babilônia. Nabucodonosor a incendiou em 589 a.C. Jerusalém ficou sob o governo dos caldeus.
No tempo do exílio atuaram os profetas Ezequiel e Abdias, e é desta época a segunda parte do livro de Isaías (40 a 55).
Em 538 a.C., o rei da Pérsia, Ciro, tomou a Babilônia, Zorobabel. Houve a reconstrução das muralhas da cidade e
do Templo profanado. Após o exílio atuaram o governador Neemias e o sacerdote Esdras; os profetas Ageu (520 a.C.), Zacarias (520 a.C.), Abdias, Malaquias, Joel, e a última parte de Isaías (11 últimos capítulos, 56 a 66).
do Templo profanado. Após o exílio atuaram o governador Neemias e o sacerdote Esdras; os profetas Ageu (520 a.C.), Zacarias (520 a.C.), Abdias, Malaquias, Joel, e a última parte de Isaías (11 últimos capítulos, 56 a 66).
Os Profetas mostraram o futuro Messias.
No ano de 338 a.C. a Palestina foi conquistada por Alexandre Magno rei da Macedônia, que venceu os persas em 331 a.C.. Alexandre teve vida curta (†323 a.C.) e seus quatro generais e as suas dinastias passaram a governar os territórios que ele deixou, dividindo entre eles o grande império grego.
Ptolomeu I Lago ficou com o Egito e, a partir de 295 a.C. com a terra de Judá. O domínio desta família se estendeu até o ano 198 a.C.. O rei seguinte, Antíoco IV Epífanes (175-163), profanou o Templo de Jerusalém ao construir nele um altar ao deus Zeus (Júpiter).
O sacerdote Matatias levantou-se como chefe de guerrilha e guerra santa contra os sírios, com os seus filhos João, Simão, Judas, Eleazar e Jônatas (1Mac 2, 1-4). Foi a época da revolta dos Macabeus; liderados por Judas Macabeu (166-160 a.C.), Jônatas (160-142 a.C.) e Simão (142-134 a.C.), que saíram vitoriosos e a Judeia viveu 130 anos de independência, o que aconteceu poucas vezes.
Em 160 a.C. os monges judeus essênios (“filhos da luz”), em Qumran, cerca de 4000 pessoas, aguardavam ansiosamente a chegada do Messias. Em 1947 descoberta houve a descoberta das onze grutas de Qumran, com o encontro de manuscritos da Bíblia de antes do ano 70. O livro de Isaías foi encontrado inteiro. Esses monges judeus foram aniquilados no ano 70 d.C., quando o general Tito tomou Jerusalém.
De 134 a 104 a.C. reinou na Judeia João Hircano, filho de Simão Macabeu; Aristóbulo I, filho de João Hircano. De 104 a 76 a.C. reinou Alexandre Janeu, filho de João Hircano; de 76 a 67 a.C. reinou Alexandra, neta de Alexandre Janeu; de 67-63 a.C. reinou Aristóbulo II, filho de Alexandre Janeu, quando o general romano Pompeu invadiu a Judeia.
Em 63 a.C., o general romano Pompeu o Grande, invadiu a Palestina e a dominou anexando-a ao Império Romano. Sob o domínio dos romanos, reinou de 63-40 a.C., Hircano II, filho de Alexandre Janeu.
Em 40 a.C. os partos invadiram a Judeia. De 37 a 4 a.C., Herodes o Grande, que não era judeu, mas idumeu, reinou na Judeia por determinação do imperador Júlio Cesar, até 4 a.C.. Foi ele quem perseguiu Jesus. Não confundir com Herodes Ântipas (o “tetrarca Herodes”), seu filho, que mandou degolar João Batista, já por volta do ano 30 d.C. (depois de Cristo). E nem confundir com Herodes Agripa que mandou matar o Apóstolo São Tiago maior.
O procurador romano nomeava o Sumo Sacerdote dos judeus, que era o chefe do Sinédrio. O quinto procurador romano da Judeia foi Pôncio Pilatos (27-37 d.C.) nomeado pelo imperador romano Tibério Augusto, sucessor de Cesar Augusto. Do ano 37 a 44 d.C., a Judeia e a Samaria foram governadas por Herodes Agripa I, sobrinho de Herodes Ântipas (o “tetrarca Herodes”). Foi Agripa quem perseguiu os cristãos, matou o apóstolo Tiago maior, e prendeu Pedro (At 12, 1-23).
Herodes Agripa I deixou os filhos Marcos Júlio Agripa (Agripa II), Berenice e Drusila. Da morte de Agripa I (44 d.C.) até a queda de Jerusalém (70 d.C.) foi um período muito violento para Israel. Em 70 d.C. o general Tito dominou Jerusalém por causa de uma revolta dos judeus e destruiu o Templo que Herodes o Grande tinha reconstruído, e que era o do tempo de Jesus.
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