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segunda-feira, 13 de abril de 2020

Páscoa de Jesus - Joachim Gnilka

A terrível Páscoa de Jesus


Nas vésperas da Páscoa do ano de 786 do antigo calendário romano, se é que é válida tal precisão de data, no mês de Nisã dos hebreus, ocorreu uma crucificação de três homens do lado de fora dos muros da cidade de Jerusalém. Dois deles eram ladrões, o outro tratava-se de um pregador, um rabi chamado Jesus, que se dizia um filho de Deus. Alguém que viera anunciar o Reino dos Céus. O cenário daquela terrível execução de que ele foi vítima iria, bem depois ao longo da história, com o Ocidente inteiro convertido à fé de Cristo, ser infinitas vezes reproduzido por seus seguidores por todos os meios possíveis: em livros, telas, murais, vitrais, esculturas, autos teatrais, representações públicas de ruas e em filmes, fazendo com que a humanidade sofredora se identificasse com o martírio dele.

O suplício da cruz 


"Nenhuma culpa encontro nele. É costume entre vós que eu solte um preso, na Páscoa. Quereis que vos solte o rei dos judeus? Estes não gritaram de novo, clamando: Esse não, mas Barrabás!" -- Pilatos ao povo (João 18)

Supõe-se que Jesus Cristo não tenha resistido muito tempo ao suplício da cruz, que Cícero definira como "a mais cruel e a mais terrível pena de morte". Estimou-se que um homem forte era capaz de suportá-lo por uns três dias no máximo. O nazareno entregou-se depois de três horas, ou um pouco mais. E não poderia ser diferente para quem levara uma vida praticando jejuns, alimentando-se episodicamente e ainda, antes de ser exposto, teve o corpo violentamente ofendido pelos açoites. Parece ter sido fantasia dos gravuristas e pintores terem-no desenhado, pelos séculos seguintes, preso a uma cruz bem alta, como se seu corpo fosse uma bandeira ensangüentada hasteada nos altos de um mastro. Ao contrário, a vitima era estaqueada pelos carrascos bem próxima do chão. Para que suas mãos presas com cravos não se rasgassem com o peso do corpo, fixavam uma corda que o enlaçava a partir do ilíaco ou apoiavam os seus pés num sedile, a pequena tábua afixada na parte baixa da cruz. A morte do condenado, como já se disse, era horrível, anunciando-se por gritos pavorosos de dor e gemidos lancinantes, entremeada de apelos desesperados para que o matassem de vez. Jesus fora pregado numa crux immissa (em forma de cruz) às 8 horas da manhã ou ao meio-dia de uma sexta-feira. Seja o que for, à tarde seguramente já estava morto. No alto da haste haviam colocado um cartaz: "Rei dos Judeus", escrito em três línguas (grego, latim e aramaico). Era uma ironia maldosa dos romanos, pois o executaram junto com dois delinqüentes. 

De Herodes a Pilatos 




Pensavam estar livrando-se de um problema, porque durante um bom tempo ninguém sabia o que fazer com aquele homem da Galiléia. Os sacerdotes do templo de Jerusalém, como Caifás, consideravam-no um herético, alguém que estava jogando o povo local contra a tradição e o Sinédrio (o Grande Tribunal, autoridade máxima judicial com 70 membros). Os fariseus e os zelotes viam-no como um divisionista que ao invés de somar-se a eles no repúidio aos romanos, minimizara a ocupação da Palestina com a promessa da chegada de um novo reino, o Reino dos Céus. Para o procurador (praefectus) Pôncio Pilatos, governador romano da região, o nazareno, em quem não via culpa alguma, era apenas uma dor de cabeça a mais no trato com aquele povo metido em confusões e querelas intermináveis. Enviara-o preso para Herodes Antipas, o tetrarca de Israel, um monarca colaboracionista, que o devolvera sem saber o que exatamente fazer com ele. Matá-lo por dizer-se o Messias?

O Messias



Havia entre os judeus, povo quase sempre submetido às crueldades do destino, uma crença muito forte de que um dia lhes viria dos céus um Messias, um Salvador, para livrá-los das desgraças. Assim, não raro, aparecia alguém, um iluminado, dizendo-se ser um desses enviados de Deus. O próprio Jesus alertou o seu povo em razão da abundância desses falsos profetas e charlatães que se diziam os verdadeiros messias.
Quantos deles não apareciam pelas ruas de Jerusalém julgando-se isso? O único tumulto em que Jesus se envolvera dera-se quando ele, o mais pacífico dos homens, deixou-se assaltar pela fúria ao deparar-se com os "vendilhões do Templo", aquela massa de cambistas, ambulantes e vendedores de pombas, que ofertavam de tudo nas proximidades do edifício santo dos judeus. Nada mais impressionante do que isso. 

Pôncio Pilatos 



Pôncio Pilatos, na época do processo contra Jesus, já estava na região há algum tempo, uns cinco ou seis anos (teria assumido no ano 26 ), mas continuava sem entender as intermináveis dissensões dos hebreus em torno da religião. As nuanças e sutilezas das discussões acaloradas dos rabinos e dos sumos sacerdotes eram-lhe absolutamente estranhas. Quem o indicara para o cargo de procurador da Palestina foi Sejano, um favorito de Tibério. O Imperador, por sua vez, enojado das intrigas políticas de Roma, retira-se no ano de 27 para a maravilhosa ilha de Capri, nas proximidades de Nápoles, a fim de levar uma vida dos deuses, dado inteiramente aos prazeres. Quem algum dia poderia supor que enquanto Tibério se banhava com seus garotos, que ele chamava de "meus peixinhos" , na imensa piscina tépida da sua mansão, o crime que cometiam em seu nome nas longínquas terras da Judéia contra um pregador desconhecido iria um dia abalar o poder de Roma? 

A sentença de Pilatos 



"Subirás à cruz" disse Pilatos a Jesus. Até hoje, lembra o historiador J.Gnilka, não se sabe se a sentença que condenou Jesus resultou dele ter cometido o perduellio (grave prejuízo cometido contra a pátria) ou o crimen maiestatis populi romani imminutae (ter provocado algum dano ao prestígio do povo romano). Seja o que for, Pilatos informou a todos que em vista do costume estava disposto a dar-lhe a venia, a suspensão da sentença, devido à aproximação da Páscoa. Quando a intenção dele chegou aos ouvidos da multidão que estava do lado de fora no paço do tribunal de justiça, as vozes em uníssono clamaram em favor de Barrabás, possivelmente um bandido, rejeitando a oferta do romano de indultar o nazareno. Pilatos então, lavando as mãos, deixou a sentença correr. Jesus foi previamente submetido ao horribile flagellum, a levar um incontável número de chibatadas nas costas.

A morte de Jesus





Provavelmente já passavam das 3 horas da tarde daquele sexta-feira fatídica, quando um guarda enfiou sua lança no abdômen de Jesus para ver se ele já havia morrido. O líquido que escorreu, um pouco de sangue e água, confirmou-lhe que o homem ali estendido já entregara a alma aos céus. José de Arimatéia (Ha-ramathain), um respeitável homem de algumas posses, reclamou o corpo junto às autoridades e como já estavam em vésperas do shabbath, os romanos consentiram que ele desse o fim apropriado ao cadáver. O local das execuções era tétrico, até o nome Gólgota (caveira em hebraico, calvarius em latim), que descrevia o aspecto descarnado do monte onde expunham os supliciados, contribuía para aumentar a desolação do quadro. 

O sepulcro 



Arimatéia, impedido pelo tempo de inumar adequadamente a Jesus, foi auxiliado por Nicodemos. Ambos carregaram o pobre morto para um jardim próximo onde colocaram-no num sepulcro. Um enterro decente só poderia ser-lhe providenciado no domingo, pois no sábado judaico nada se faz, em nada se mexe. Logo que o depositaram em lugar apropriado, protegeram o corpo de Jesus com um sudário e umas faixas de linho aromatizadas. Ao sair daquela tumba improvisada bloquearam a entrada com uma enorme pedra e foram juntar-se aos seus para celebrar o shabbath

Maria Madalena é surpreendida 



Na madrugada de domingo, no dia da Páscoa, querendo adiantar-se a todos, talvez com a intenção de renovar os aromas do morto, Maria Madalena, uma das seguidoras, ao chegar ao sepulcro encontrou a rocha afastada. Espantou-se. O interior estava vazio, sendo que as tiras e o sudário que o tinham envolvido estavam postas num canto. Quando estava em prantos, lamentando o desaparecido, imaginando que haviam roubado o corpo, uma voz se lhe apresentou: era Jesus! Disse-lhe que ainda não havia subido ao reino dos céus. À tarde, mostrando suas mãos perfuradas, ele apareceu pessoalmente aos discípulos. Ressuscitara (João, 20-21). Repetia-se na Palestina o assombroso destino de Osíris, o deus egípcio morto que retornara à vida. O nazareno, pensaram seus seguidores, negara-se a morrer, vencera a rotina imposta aos homens. Dali em diante estaria sempre com eles. Enquanto isso em Capri, o imperador Tibério preparava-se para mais um banho, sem que ninguém o alertasse para o que ocorria naquela estranha e inusitada Páscoa. E assim teve início a história póstuma de Jesus Cristo e do Cristianismo.

Bibliografia 


·  Crossan, John Dominic - El Jesus historico: la vida de un campesino judio del Mediterraneo (Planeta, B.Aires, 1994)
·  Donini, Ambrosio - História do Cristianismo (Edições 70, Lisboa, 1980)
·  Gnilka, Joachim - Jesus de Nazaré, mensagem e história (Vozes, Petrópolis, 2000)
·  Jaspers, Karl - Los grandes filósofos, I, los hombres decisivos (Sur.B.Aires, 1971)
·  Renan, Ernest - Vida de Jesus (Lello, Lisboa,1961)
·  Rops, H.Daniel- A Igreja dos apóstolos e dos mártires (Quadrante, S.Paulo, 1988)

O Espírito Santo – UMA FORÇÃ, UMA PESSOA OU UMA INFLUENCIA?

Iremos mostrar textos que aparentemente indicam que o Espírito Santo é uma pessoa e também mostraremos os textos que aparentemente indicam que o Espírito Santo é “o Poder de Deus em ação ou o Espirito de Santidade”, nos fazendo ser santos e dando-nos poder. E após isso teremos uma visão abrangente, e assim daremos um posicionamento bíblico e coerente. Porem desde já quero reiterar a necessidade de não negligenciar termos antropomórficos bem como termos antropáticos.

Espírito Santo O Poder de Deus

Mostramos acima oito motivos pelos quais o Espírito Santo é uma pessoa, agora mostraremos que o Espírito Santo é o Poder de Deus em ação, ou seja, é a virtude de Deus em nós, O Espirito que santifica o homem.
Miquéias 3:8 Mas eu estou cheio do poder do Espírito do Senhor, e de juízo e de força, para anunciar a Jacó a sua transgressão e a Israel o seu pecado.
 Lucas 1:35 E, respondendo o anjo, disse-lhe: Descerá sobre ti o Espírito Santo, e a virtude do Altíssimo te cobrirá com a sua sombra; por isso também o Santo, que de ti há de nascer, será chamado Filho de Deus.
 Tanto em Miqueias 3:8; como Lucas 1:35, a Bíblia diz que Deus ‘envia seu Espírito, além também de mostrar que esse Espirito é o Poder de Deus’. Surge uma pergunta; como ele faz isso, como entender? Deixaremos aqui duas bases, sobre como Ele projeta isso. Ele projeta sua energia, seu poder, sua vontade onde for necessário a fim de fazer sua vontade conforme em Salmo 104:30; 139:7.
 Na Bíblia, a palavra “Espírito” é uma tradução do hebraico rúahh e do grego pneúma. Na maioria das vezes, esses termos se referem à força, ou poder de Deus, ou Espírito Santo. (Gênesis 1:2). Mas na Bíblia essas palavras podem ter outros significados, tais como:
  • Fôlego.  Habacuque 2:19; Apocalipse13:15.
  •  Gênesis 8:1; João 3:8.
  • A força da vida presente nos seres vivos.  Gênesis 6:17.
  • A atitude, ou disposição, de uma pessoa.  Números 14:24.
  • Pessoas com corpo espiritual, como Deus e os anjos. 1 Reis 22:21; João 4:24.
Todos esses significados possuem a mesma ideia: algo invisível aos olhos humanos que produz um efeito visível. Do mesmo modo, o Espírito de Deus, é comparado ao vento, sendo, invisível, imaterial, porém poderoso, não o vemos, mas podemos senti-Lo, por isso é usado esse termo antropomórfico em relação Espirito também significar vento” estando Ele acima dessa definição.
A Bíblia se refere também ao Espírito Santo de várias formas, tudo isso usando os termos antropomórficos, como cristãos não poderíamos negligenciar tais fatos, como por exemplo o Espírito Santo ter “mãos” ou os “dedos” Pois de Deus. Usa tais termos para melhor compreensão, todavia não que aquilo seja literal, veja alguns exemplos; Salmos 8:3 Quando vejo os teus céus, obra dos teus dedos, a lua e as estrelas que preparaste;
Salmos 19:1 Os céus declaram a glória de Deus e o firmamento anuncia a obra das suas mãos.
Então veja que tudo isso são apenas termos antropomórficos, pois mão de Deus dedo de Deus fala do Espírito Santo não uma parte literal do corpo veja; Lucas 11:20 Mas, se eu expulso os demônios pelo dedo de Deus, certamente a vós é chegado o reino de Deus.
Mateus 12:28 Mas, se eu expulso os demônios pelo Espírito de Deus, logo é chegado a vós o reino de Deus”. Veja quantos termos antropomórficos são usados, assim como um artesão usa as mãos e os dedos para fazer seu trabalho, da mesma forma Deus usa seu Espírito para produzir resultados, a única diferença que os termos antropomórficos chamam dedo e mãos o próprio Espírito Santo até mesmo no ato da criação como descrito em Salmos 33:6 e Isaias 66:2, vejamos como as escrituras são claras. Salmos 33:6 Pela palavra do Senhor foram feitos os céus, e todo o exército deles pelo espírito da sua boca.
Isaías 66:2 Porque a minha mão fez todas estas coisas, e assim todas elas foram feitas, diz o Senhor; mas para esse olharei, para o pobre e abatido de espírito, e que treme da minha palavra.

 O Espírito Santo e os termos antropomórficos

Por se referir a esse Espírito como “mãos”, “dedos” ou “fôlego” de Deus, as mãos de um artesão não podem funcionar sozinhas, de maneira independente do corpo e da mente dele. Do mesmo modo, o Espírito Santo não pode atuar sozinho; é Deus quem o direciona. (Lucas 11:13) A Bíblia também compara o Espírito de Deus com a água, e ele é às vezes associado com coisas como a fé e o conhecimento. Essas comparações mostram a natureza impessoal do Espírito Santo através desses termos antropomórficos conforme: Isaías 44:3; Atos 6:5; 2 Coríntios 6:6.
A Bíblia fala o nome de Deus e de Jesus Cristo. Mas em nenhum lugar ela diz que o Espírito Santo tem nome. (Isaías 42:8; Lucas 1:31) quando o mártir cristão Estêvão teve milagrosamente uma visão do céu, onde ele viu apenas duas pessoas, não três, ainda que evidentemente Ele realmente só viu uma, mas imaginemos que viu duas, onde estava a terceira pessoa? A Bíblia diz: “Ele, cheio de Espírito Santo, fitou os olhos no céu e avistou a glória de Deus, e Jesus em pé à direita de Deus”. (Atos 7:55) O Espírito Santo era o Poder de Deus, e foi por meio desse Poder, unção que Estêvão recebeu a visão.
Sejamos apenas coerentes com nossas próprias almas, não adianta defendermos uma ideia não bíblica apenas para mantermos de pé uma tradição que fora estabelecido através de imposições, perseguições e até mortes, todavia o fator histórico ficará para outro tema, pois ainda continuaremos a falar sobre o Espírito Santo.

Conceitos errados sobre o Espírito Santo

As Escrituras às vezes personificam o Espírito Santo. Por exemplo, quando o apóstolo João citou as palavras de Jesus, ele personificou o Espírito Santo como “ajudador” (paráclito) que “daria evidência”, “guiaria”, “falaria”, “ouviria”, “declararia”, “glorificaria” e “receberia”. (João 16:7-15) mas isso não prova que ele seja uma terceira pessoa. A Bíblia também personifica a sabedoria, a morte e o pecado.  (Provérbios 1:20; Romanos 5:17, 21) Por exemplo, a Bíblia fala que a sabedoria tem “obras” e “filhos”, e o pecado é descrito como “seduzindo”, “assassinando” e “produzindo cobiça”. — Mateus 11:19; Lucas 7:35; Romanos 7:8, 11.
O batismo em nome do Pai Filho e Espírito Santo, essa é a maior prova que só existe uma pessoa. O Fato: A Bíblia às vezes usa a expressão “em nome de” para representar poder ou autoridade.  (Deuteronômio 18:5, 19-22; Ester 8:10) É o mesmo caso da frase “em nome da lei”: ela não quer dizer que a lei é uma pessoa. Quando alguém é batizado ‘no nome do’ de Jesus Cristo, Ele recebe a unção do Espírito Santo, ele reconhece o poder e a função do Espírito Santo em realizar a vontade de Deus. — Atos 2:38-47.
Conceito errado: Os apóstolos de Jesus e os primeiros cristãos acreditavam que o Espírito Santo era uma terceira pessoa.
Fato: A Bíblia não diz isso, nem é o que diz a História. A Encyclopædia Britannica declara: “A definição de que o Espírito Santo era uma Pessoa distinta e divina surgiu no Concílio de Constantinopla em 381 a.D.” Isso aconteceu mais de 250 anos depois da morte do último apóstolo.

Espírito Santo como Pessoa

Mostraremos agora (oito) 8 fundamentos para que você entenda que o Espírito Santo é uma Pessoa não O Poder de Deus em ação ou o Espirito de Santificação, e atribuem ao Espírito Santo a terceira Pessoa e não Um ser pessoal, ou a Emanação do próprio Pai. E para isso terei que negligenciar todos os termos antropomórficos e antropáticos. O Espírito Santo Tem Todos os Atributos de uma Pessoa Real, ou seja, um ser pessoal. Nesses textos não buscarei palavras difíceis para facilitar a compreensão e em vez de usar alguns termos para psique dentro da visão da neurociência, chamarei apenas de mente, mentalidade.
            Então veja bem, todas as especulações que o Espírito Santo é uma Pessoa isto é a terceira Pessoa, é atribuída as características pessoais, ou seja, um ser pessoal seria sinônimo de pessoa. Ainda que sabemos que isso não seria verdade, mas vamos seguir essa ótica.
  1. PSIQUE— Uma pessoa real tem uma mente, uma personalidade, uma psique, onde é a cede das nossas emoções. O Espírito Santo também tem uma mentalidade, uma personalidade: Romanos 8:27 “E aquele que sonda os corações sabe qual é a mente do Espírito, porque segundo a vontade de Deus é que ele intercede pelos santos”
A palavra grega traduzida por “mente” é phroneo. Quando empregada como um substantivo, significa: “o que alguém tem em mente, o pensamento, ter uma opinião, pensar”. Quando empregada como verbo, a palavra significa “pensar, ter certa preocupação”, e implica interesse ou reflexão moral e não mera opinião irrazoável”. –  Vines, p. 409.
Vários textos traduzem esta palavra como “ter mesma opinião”, “de uma mesma mente”, “de mesma posição”, e “de pensamento diverso”. Em cada caso, o conceito de uma mente e um processo de pensamento é bastante evidente.
Uma pessoa real tem uma mente. O Espírito Santo tem uma mente. Já uma “influência” ou “poder de Deus”, não tem uma mente, não tem personalidade não e tratado como ser pessoal, todavia O Espírito Santo é.
  1. PENSAMENTO E AÇÕES INTELIGENTES— Uma pessoa real tem um atributo chamado “inteligência”, é capaz de tomar decisões e levar avante ações independentes. O Espírito Santo também tem inteligência, é capaz de tomar decisões e levar avante ações independentes:” … a outro, no mesmo Espírito, fé; dons de curar; a outro, operações de milagres; a outro, profecia; a outro, discernimento de espíritos; a um variedade de línguas; e a outro, capacidade para interpreta-las, mas um só e o mesmo Espírito realiza todas estas coisas, distribuindo-as, como lhe apraz, a cada um, individualmente”. – 1 Coríntios 12:9-11.
A palavra grega traduzida aqui como “apraz” é boulayma que significa “decide, determina, deseja, propõe”. Todos estes termos denotam inteligência e habilidade de tomar decisão independente. Mais do que isto, o Espírito Santo opera e age independentemente ao dar dons espirituais à Igreja. Este mesmo termo grego boulayma é empregado em Tiago 1:18 para descrever a vontade do Senhor: “Pois, segundo o seu querer (boulayma), ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como que primícias das suas criaturas”.
Assim como Deus tem a habilidade de tomar uma decisão independente, o Espírito Santo tem a mesma habilidade para decisões independentes.
Uma pessoa real tem inteligência, é capaz de tomar decisões inteligentes e levar avante ações independentes. Uma influência, ou “força ativa”, como a eletricidade, não conta com inteligência, não pode tomar decisões independentes. (Ninguém diria: “A eletricidade decidiu vender a casa”!).
  1. PESQUISA E ESTUDA— Uma pessoa real tem a habilidade de pesquisar e estudar. O Espírito Santo também tem a habilidade de estudar no sentido de sondar, observar pesquisar: ”Mas Deus no-lo revelou pelo Espírito; porque o Espírito a todas as coisas perscruta, até mesmo as profundezas de Deus” – 1 Coríntios 2:10.
Ainda que sabemos o sentido antropomórfico disso, sabemos que a palavra grega traduzida como “perscruta” é ereunao e significa “pesquisar, investigar, explorar, estudar”. É a mesma palavra usada por Jesus em João 5:39, ao dizer aos judeus: “Examinais (ereunao) as Escrituras porque julgais ter nelas a vida eterna”. Tal como os judeus utilizavam suas mentes para estudar e pesquisar as Escrituras, assim o Espírito Santo emprega Sua mente para pesquisar e estudar as coisas de Deus.
Uma pessoa real tem a habilidade de pesquisar e estudar. O Espírito Santo também tem a habilidade de pesquisar e estudar (claro que não estudos seculares, mas estudar a faculdade mental do homem, discernindo o que Ele pensa deseja e quer etc). Uma influência ou “força ativa”, tal como a eletricidade, não tem a habilidade de pesquisar e estudar. (Ninguém diria: “A eletricidade estudou o dicionário ao procurar pela palavra certa”).
  1. EXPERIÊNCIA E EMOÇÕES— Uma pessoa real tem experiências e emoções. O Espírito Santo tem experiências e emoções: “E não entristeçais o Espírito de Deus, no qual fostes selados para o dia da redenção”. – Efésios 4:30
A palavra grega traduzida por “entristecer” é lupay tendo o sentido de “dor, pesar, angústia, sofrimento”. A dor é uma emoção que alguém sente. Essa mesma palavra é usada para descrever o sofrimento dos cristãos coríntios após receberam a severa carta corretiva de Paulo: 2 Coríntios 2:5.  “Se alguém causou tristeza não o fez apenas a mim, mas, para que eu não seja demasiadamente áspero …” Tal como os cristãos em Corinto experimentaram dor por seus pecados, assim o Espírito Santo experimenta dor quando pecamos.
Isaías 63:10. ”Mas eles foram rebeldes, e contristaram o seu Espírito Santo pelo que se lhes tornou em inimigo, e ele mesmo pelejou contra eles”.
A palavra hebraica traduzida como “contristar” é asab, com o sentido de “desagradou, contrariou”.
Dor, desprazer e contrariedade são emoções que uma pessoa real sente. O Espírito Santo experimenta emoções tais como dor, contrariedade, tristeza. Uma influência ou “força ativa”, tal como a eletricidade, não tem a habilidade de sentir emoções. (Ninguém diria: “A eletricidade ficou contrariada e ficou amuada no canto!”)
  1. CONVERSAÇÕES— Uma pessoa real tem a habilidade de manter uma conversação com outra pessoa. O Espírito Santo também tem a habilidade de manter conversações com pessoas reais: “Quando, porém, vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade, que dele procede, esse dará testemunho de Mim; e vós também testemunhareis, porque estais comigo desde o princípio”. – João 15:26, 27.
Assim como os discípulos de Jesus testificaram sobre Jesus Cristo a outras pessoas, o Espírito Santo testificará sobre Jesus Cristo a outras pessoas. Uma influência ou “força ativa”, tal como a eletricidade, não pode testemunhar sobre nada. (Ninguém diria: “A eletricidade testificou sob juramento na corte”).
Gênesis 6:3. “Então disse o Senhor: O meu Espírito não agirá para sempre no homem, pois este é carnal; e os seus dias serão cento e vinte anos”. 
A palavra hebraica traduzida aqui por “agir” é din significando “contender, pleitear, arguir”.
Romanos 8:26. “Também o Espírito, semelhantemente, nos assiste em nossas fraquezas; porque não sabemos orar como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós sobremaneira com gemidos inexprimíveis”.
Assim como Jesus Cristo, (uma pessoa real) intercede por nós, o Espírito Santo também intercede por nós. A mesma palavra grega entugaxano é vertida como “intercede” e é empregada em ambos os textos com o sentido de “ter conversações com, falar com, pleitear a causa de, interceder em favor de”.
João 14:26. “Mas o Consolador, o Espírito Santo, a quem o Pai enviará em Meu nome, esse vos ensinará todas as coisas e vos fará lembrar de tudo o que vos tenho dito”. 
Assim como uma pessoa real pode atuar como professor e comunicar conhecimento a seus estudantes, o Espírito Santo também ensina e lembra os cristãos do que Jesus lhes disse.
Uma pessoa real pode testificar, argumentar, ensinar, interceder e levar adiante uma conversação. Uma influência ou “força ativa”, como a eletricidade, não pode testificar, interceder e levar avante uma conversação. (Ninguém diria: “A eletricidade disse ao juiz exatamente o que aconteceu aos estudantes na aula que estava ministrando”).
  1. REQUER OBEDIÊNCIA— Uma pessoa real pode emitir ordens e requerer obediência. O Espírito Santo pode também ordenar e requer obediência: “Então disse o Espírito a Filipe: Aproxima-te desse carro, e acompanha-o”. – Atos 8:29.
“E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Separai-me agora a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado. . .  Enviados, pois, pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia e dali navegaram para Chipre”. – Atos 13:2, 4.
Atos 16:6. “E percorrendo a região frígio-gálata, tendo sido impedidos pelo Espírito Santo de pregar a palavra na Ásia. . .” 
Uma pessoa real pode emitir ordens e requerer obediência. O Espírito Santo também pode emitir ordens e requerer obediência. Uma influência ou “força ativa”, tal como a eletricidade, não pode emitir ordens e requerer obediência. (Ninguém diria: “A eletricidade me mandou ir para outro Estado!”).
Atos 13:2, 4. “E, servindo eles ao Senhor, e jejuando, disse o Espírito Santo: Separai-me agora a Barnabé e a Saulo para a obra a que os tenho chamado. . .  Enviados, pois, pelo Espírito Santo, desceram a Selêucia e dali navegaram para Chipre”. 
Atos 16:6. “E percorrendo a região frígio-gálata, tendo sido impedidos pelo Espírito Santo de pregar a palavra na Ásia. . .” 
Uma pessoa real pode emitir ordens e requerer obediência. O Espírito Santo também pode emitir ordens e requerer obediência. Uma influência ou “força ativa”, tal como a eletricidade, não pode emitir ordens e requerer obediência. (Ninguém diria: “A eletricidade me mandou ir para outro Estado!”).
  1. INFLUENCIA E TRANSFORMA VIDAS— Uma pessoa real exerce influência sobre o comportamento de outras e é capaz de mudar a vida de outros. O Espírito Santo também exerce influência sobre o comportamento de outros e é capaz de mudar-lhes a vida: “Mas o fruto do Espírito é: amor, alegria, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fidelidade, mansidão, domínio próprio. Contra estas coisas não há lei”. – Gálatas 5:22-23.
Uma pessoa real exerce influência sobre o comportamento de outros e é capaz de mudar suas vidas. O Espírito Santo também exerce influência sobre o comportamento de outros e é capaz de mudar suas vidas. Uma mera influência ou “força ativa”, tal como a eletricidade não pode influenciar o comportamento de outros e é incapaz de mudar suas vidas. (Ninguém diria: “A eletricidade me tornou mais amorável, alegre, paciente, bondoso e bom!”).
  1. PRONOMES PESSOAIS— Uma pessoa real é tratada por pronome pessoal, “ele”, “ela”, “seu”, “lhe”, etc.  Jesus referiu-Se ao Espírito Santo empregando pronomes pessoais: E eu rogarei ao Pai e Ele vos dará outro Consolador, a fim de que esteja para sempre convosco, o Espírito da verdade, que o mundo não pode receber, porque não no vê, nem o conhece; vós o conheceis, porque Ele habita convosco e estará em vós, não vos deixareis órfãos”. – João 14:16-18.
Veja bem, por causa da associação de termos pessoais alguns então afirmam; Tal como o Jesus é uma pessoa real e é referida neste verso como “Ele”, também o Espírito Santo é uma pessoa real e referida pelo pronome “ele”. A uma mera influência ou “força ativa”, tal como a eletricidade nunca se atribui pronomes pessoais. Inclusive apontando para a mesma pessoa. Porém isso falaremos depois.

Espirito é Pessoa ou o Poder de Deus?

É evidentemente que as duas formas têm seus acertos, pois O Espírito Santo é um ser pessoal, negar isso é incontestável, negar isso seria o mesmo que afirmar que não havia racionalidade ou inteligência no ser chamado Espírito Santo, todavia, ser pessoal não é sinônimo de pessoa, e o Espírito Santo não é uma pessoa, Ele é Espirito, tal como o Pai, pois Ele é a emanação do Pai, Ele tem o caráter do Pai, Ele não fala de si mesmo. O Espírito Santo tem a personalidade de uma pessoa, a saber a de Deus, bem como Ele é também o Poder de Deus em sua ação, ou também o Espirito que santifica o homem, veja a pluralidade de designações que o Espírito Santo tem, de modo que baseado em tudo que vimos, não podemos excluir a ideia que o Espírito Santo seja um Ser pessoal assim como não podemos negar que o Espírito Santo é sim o poder de Deus na vida do homem. Sendo assim, deve-se afirmar que Deus não pode ser três pessoas, e podemos ver que a visão morfológica e antropomórfica foi primordial para um entendimento coeso.
Emanação é sinônimo de procedência, derivação, proceder, e sabemos que João 15:26 diz que o Espírito Santo procede do Pai, Ou seja, do Pai Emana o Espírito Santo, isto significa que O Espírito Santo não fala de sí mesmo, pois Ele é a Emanação do Pai, e Jesus mesmo deixou claro que o Espírito não pode falar de si mesmo (cf. João 16:13).
Emanar – do latim emanare – significa fluir de” e, neste contexto, é o modo pelo qual todas as coisas derivam de uma Realidade Inicial ou Princípio. Todas as coisas são derivadas deste Princípio (ou de um Deus perfeito).
Não confunda a emanação do Espírito Santo procedente do Pai como o Emanacionismo de Plotino. Pois o primeiro expoente clássico do emanacionismo foi Plotino, que propôs em sua obra ‘”Enéadas”‘ (em grego: Ἐννεάδες) que todas as coisas, fenômenos ou não, eram uma emanação do Uno (Hen). Na obra, o emanacionismo é comparado a uma difusão do Uno, de onde as três hipóstases primárias, o Uno (Hen), o Intelecto/Vontade (Nous) e a Alma (Psiquê tou pantos). Para ele, a emanação, ou “descida da alma”, é o resultado da natureza indefinida do Díade, a agnosis primordial inerente ao e dentro do Absoluto, a Divindade.
Veja bem que antes mesmo das formulações trinitarianas os conceitos eram usados na filosofia clássica e muitas vezes usados para um prisma pagão como por exemplo; hipóstases, ousea, nous, e até a emanação também havia um conceito especifico para a filosofia que não se encaixa com os princípios bíblicos. Em certas doutrinas panteístas, processo pelo qual os seres particulares dimanam ou fluem de Deus e não cremos e nem devemos crer nisso.
João 15:26 que diz; “Quando vier o Consolador, que Eu da parte do Pai vos enviarei, o Espírito da verdade, que procede do Pai, Ele testificará de Mim.”
Então veja, Emanar significa “proceder de” e proceder significa “fluir de” “vim de” “originar de” etc. Dentro do grego o verbo equivalente a “proceder”, é EKPOREUOMAI. O significado original deste verbo é: sair ou partir de dentro. A mesma palavra é usada em vários versículos.
Exemplos claros que o Espírito Santo é a emanação de Deus e não uma terceira pessoa seria; Mateus 1:20 E, projetando ele isto, eis que em sonho lhe apareceu um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber a Maria, tua mulher, porque o que nela está gerado é do Espírito Santo;
Ora, sabemos quem gera um filho é pai daquele que gerou, e o Espírito Santo é tido como quem gerou em Maria e se o Espírito Santo fosse uma terceira pessoa quem seria o Pai não era Jeová e sim o Espírito Santo. Outro exemplo seria: Atos 28:25-26 E, como ficaram entre si discordes, despediram-se, dizendo Paulo esta palavra: Bem falou o Espírito Santo a nossos pais pelo profeta Isaías, Dizendo: Vai a este povo, e dize: De ouvido ouvireis, e de maneira nenhuma entendereis; E, vendo vereis, e de maneira nenhuma percebereis.
Veja que Paulo cita aqui Isaias 6 onde sabemos que Deus o Pai falou com Isaias, porém Paulo sabia que o Espírito Santo é a emanação do Pai e que a ação de sua Pessoa na terra é através da sua emanação ou seja, do Espírito Santo.
Sabemos que até as ações de Jesus é atribuído a Deus, porém mesmo assim como a Emanação de sua pessoa isso fica claro quando lemos dois textos; Lucas 11:20 Mas, se eu expulso os demônios pelo dedo de Deus, certamente a vós é chegado o reino de Deus.
“Mateus 12:28 Mas, se eu expulso os demônios pelo Espírito de Deus, logo é chegado a vós o reino de Deus”
Veja que dedo de Deus é o mesmo Espírito de Deus, são apenas termos antropomórficos que falam algo maior. Poderíamos dar vários exemplos, porém fazendo isso, a leitura tornaria enfadonha e não é esse nosso objetivo. Temos várias evidencias que o Espírito Santo é a emanação de Deus, a maior delas e indiscutível seria o fato de que o Espírito Santo não tem nome próprio, o Espírito Santo não é chamado de “tu” como o Pai e o Filho ou porque Jesus disse que ninguém sabia o dia nem a hora da sua vinda, mas unicamente o Pai, então porque o Espírito Santo não sabia? E além disso até mesmo em uma visão plena dos céus isso é “céus abertos” não foi visto uma terceira pessoa, falamos aqui da visão de Estêvão; Atos 7:55,56 Mas ele, estando cheio do Espírito Santo, fixando os olhos no céu, viu a glória de Deus, e Jesus, que estava à direita de Deus; E disse: Eis que vejo os céus abertos, e o Filho do homem, que está em pé à mão direita de Deus.
Onde estaria a terceira pessoa? Ora sabemos que Deus é onisciente, onipotente e onipresente, sendo assim, seria impossível alegarmos que o Espírito Santo estaria ocupado e não pode estar na visão, pois Jesus também estaria, uma vez que Ele diz que onde tem dois ou três falando dele ali Ele estaria, é notório que o Espírito Santo é a expressão do caráter de Deus e que o Espirito Santo tem várias características atributos e designações.
O Espírito Santo pode ser, O poder de Deus, a manifestação de Deus, a Presença de Deus, a unção de Deus, agora não entenda aqui que estamos afirmando que o Espírito Santo é uma força ativa, um ser impessoal, isso seria errado pois o Espírito Santo é de fato um ser pessoal, pensa, geme, fala etc.. Pois são características inerente a Ele.
A fé trinitariana atribui ao Espírito Santo ser uma terceira pessoa a partir do pressuposto que as escrituras demostram que o Espírito Santo é um ser pessoal. Porém se fossemos classificar se é pessoa apenas pelas características teríamos também um outro lado da moeda. Note abaixo as características aplicadas pela Bíblia ao Espírito Santo que determinam, além de qualquer dúvida, a sua natureza impessoal (Lembre-se, não cremos que o Espírito Santo é um ser impessoal, estamos apenas aqui mostrando que existe evidencias dos dois lados e para sabermos qual visão estaria mais correta não poderia ser esse o método): vejamos:
ENCHE pessoas. – Êxo. 31:3; Atos 2:4.
Pode VIR SOBRE elas. – Juí. 3:10; Luc. 2:25.
Pode ESTAR ATIVO em pessoas. – Juí. 14:6; 1 Sam. 10:6.
É DERRAMADO. – Atos 2:17; 10:45.
DISTRIBUÍDO. – Heb. 2:4.
PARCELADO. – Núm. 11:17, 25.
SOPRADO. – João 20:22.
O Espírito Santo é comumente associado a coisas impessoais da mesma forma que vimos como ser pessoal anteriormente. A Bíblia fala de ‘batizar com Espírito Santo e com fogo’ (Mat. 3:11); de estar “cheio de fé e espírito santo” (Atos 6:5; 11:24); e de estar “cheios de alegria e de espírito santo”. (Atos 13:52) O Espírito Santo dá testemunho, mas não junto com o Pai e o Filho (João 8:17, 18), e sim, junto com coisas impessoais, tais como a água e o sangue. – 1 João 5:5-8.
Seria uma utopia, afirmar que o Espírito Santo é uma pessoa, isto é, uma terceira pessoa, além de ser biblicamente incorreto, tendo em vista o contexto bíblico, também implica em problemas teológicos desconcertantes para os defensores do dogma. Isso levantaria questões intrigantes, tais como:
Por que Jesus não apresentou o Espírito Santo como testemunha junto dele e do Pai? – João 8:17, 18.
Se Deus é uma Trindade, por que Jesus não disse: ‘Eu e o Pai e o Espírito Santo somos um’? – João 10:30.
Por que Jesus não mencionou o Espírito Santo, quando disse que a vida eterna depende de conhecer o Pai e o Filho? – João 17:3.
Por que ele disse que o Pai estava em união com ele e ele em união com o Pai, mas não citou o Espírito Santo como parte dessa união? – João 14:10, 11; 17:21-23.
Por que a “grande multidão” de salvos atribui a salvação ao Pai e ao Filho, mas não ao Espírito Santo? – Apocalipse. 7:10.
Por que a Bíblia menciona “o trono de Deus e do Cordeiro”, mas não inclui o Espírito Santo? – Apocalipse. 22:1.
Por que Paulo fala do “reino do Cristo e de Deus”, mas não inclui nesse reino o Espírito Santo? – Efésios. 5:5.
Por que Jesus afirmou que somente ele e o Pai conhecem um ao outro plenamente, mas não incluiu o Espírito Santo nessa relação de conhecimento mútuo? – Lucas. 10:22.
Por que João menciona que os cristãos têm comunhão “com o Pai e com o seu Filho Jesus Cristo”, mas não inclui nessa comunhão o espírito santo? – 1 João 1:3.
Todo esse conjunto de provas biblicamente documentadas estabelece um nítido marco divisório entre a clara doutrina bíblica da emanação de Deus através do seu Espírito, ou seja, o Espírito Santo de fato é um ser pessoal porém não uma outra pessoa. Tal conjunto probatório constitui uma evidência cumulativa e harmoniosa com a inteira Bíblia Sagrada que só pode ser explicada pela veracidade do conceito bíblico de que o Espírito Santo é, de fato, a emanação de Deus e não uma mera força ativa de Jeová Deus como dizem os Testemunhas de Jeova, um ser impessoal e não uma terceira pessoa.
A morphia é o único conceito que se encaixa dentro das escrituras, observe atentamente: Salmos 33:6 Pela palavra do Senhor foram feitos os céus, e todo o exército deles pelo espírito da sua boca.
Também lemos: Isaías 66:2 Porque a minha mão fez todas estas coisas, e assim todas elas foram feitas, diz o Senhor; mas para esse olharei, para o pobre e abatido de espírito, e que treme da minha palavra.
Os textos afirmam que os céus e terra foram feitos pelo ESPÍRITO da boca de Deus e na segunda escritura lemos que foram AS MÃOS DE DEUS que fez todas as coisas, sabemos que as escrituras não podem se chocar, sendo assim devemos observar:

Observe os termos antropomórficos

Observe que Salmos 33:6 diz que o Senhor fez os céus e a terra pela sua palavra e esta era o Espírito da sua boca. Porém em Isaias 66:2 lemos que pela sua mão ele fez todas essas coisas,
Sabemos que não existem contradições nos textos apresentados, mas apenas são termos antropomórficos que falam de apenas uma coisa, a morphia de Deus, a forma em que Ele age.
           João 1:1-3 No princípio era a Palavra (Jesus), e a Palavra estava com Deus, e a Palavra era Deus. Ele estava no princípio com Deus. Todas as coisas foram feitas por ele, e sem ele nada do que foi feito se fez.
Temos também a seguinte declaração: João 1:10 Estava no mundo, e o mundo foi feito por ele, e o mundo não o conheceu.
Os textos coadunam com a ideia que Jesus fez todas as coisas e que o Espírito é o Poder a qual Jesus usou para criar todas as coisas. 
Então veja que o Espírito Santo é; A Palavra; a mão; o dedo; o mover de Deus, porém Jesus Cristo é identificado como aquele por meio de quem cria todas as coisas que o Espírito Santo é citado. É impossível dividir, porém devemos entender todos os termos antropomórficos, pois está escrito sobre Jesus; Colossenses 1:16 Porque nele foram criadas todas as coisas que há nos céus e na terra, visíveis e invisíveis, sejam tronos, sejam dominações, sejam principados, sejam potestades. Tudo foi criado por ele e para ele. 
Veja que Jesus é tudo que de Deus se pode conhecer, n’Ele abrange todos os ofícios, atributos e designações, a bíblia coloca Jesus como o cumprimento, o real e o corpo da sombra conforme Hebreus 10:1, afinal, a morphia é a forma que Deus age, e Jesus é para nós o significado real de todas as coisas, por isso que Jesus quando fala do consolador Ele aponta para outro (outra forma morphia), todavia ele diz, que o mesmo Espírito que habitava com os discípulos era o mesmo que estaria neles conforme João 14:17-18. 
Exemplo 2: Jesus é cumprimento até mesmo de pontos simbólicos, como por exemplo, as festas judaicas, além do sábado e até mesmo a classificação de animais estavam falando de algo maior, Jesus. Colossenses 2:16,17 Portanto, ninguém vos julgue pelo comer, ou pelo beber, ou por causa dos dias de festa, ou da lua nova, ou dos sábados, Que são sombras das coisas futuras, mas o corpo é de Cristo.