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sábado, 16 de maio de 2020

ROH KUDUS ADALAH PENJAGA DAN PELINDUNG KITA SENIN 18/05/2020

18  de Maio-2020

Evangelho Jo 15,26-16,4a

 

Jesus promete enviar o Espírito Santo, que é o nosso advogado, o nosso defensor diante das perseguições dos injustos deste mundo.

O Espírito Santo está presente na Igreja, iluminando-a e protegendo-a das adversidades deste mundo. Ele realiza, na economia sacramental, as figuras da Antiga Aliança, por meio das leituras do Antigo Testamento, revivendo a História do povo de Israel. Notamos que a liturgia da Igreja conserva, como parte integrante e insubstituível, o culto dessa Antiga Aliança, pela Leitura dos textos antigos, como: Êxodo a Páscoa, o Reino e o Templo, o Exílio e o regresso, assim como dos salmos.
Pois é por meio da Antiga Aliança, que nós vamos entender a Nova Aliança. Assim, é com base nesta harmonia dos dois Testamentos  que se articula a catequese pascal do Senhor, para logo se completar com os atos dos Apóstolos e dos Padres da Igreja. Esta catequese desvenda o que estava oculto sob a letra do Antigo Testamento: o mistério de Cristo.
E é o Espírito de verdade que nos ilumina para compreendermos  as figuras do dilúvio, da arca de Noé, tal como a nuvem, a travessia do Mar Vermelho e a água do rochedo, e o maná do deserto que prefigurava a Eucaristia, O VERDADEIRO PÃO DO CÉU. Ler e meditar o Antigo Testamento nos conduz a compreender o Novo Testamento.
É por isso que a Igreja, especialmente por ocasião dos tempos do Advento, da Quaresma e sobretudo na noite da Páscoa, relê e revive todos estes grandes acontecimentos da história da salvação no hoje da sua liturgia. Isso, porém, exige igualmente que a catequese nos ajude a abrir  a nossa inteligência, e a nossa espiritualidade nos preparando para a caminhada. Em outras palavras, a liturgia da Igreja nos conduz a viver o hoje meditando no ontem.
A ação do  Espírito Santo na Santa missa é atuante e plena. É Ele que nos faz estar reunidos em comunhão na fé, para nos fortalecer pela palavra e pela Eucaristia, e logo em seguida na nossa vida real, na nossa vida diária, produzir uma boa   RESPOSTA DA FÉ.
E por resposta da fé, entendemos a prática do que recebemos na comunhão da fé, ou seja, na palavra meditada pela luz do Espírito de Deus durante a Santa Missa. Pois é preciso viver o que ali recebemos, tanto pela palavra como pela convivência, e principalmente pela Eucaristia. Cristo falou conosco, e em seguida veio habitar em nós. Por  tanto, estamos preparados para a missão de levar este mesmo Cristo vivo aos irmãos sedentos de Deus.
As leituras do Antigo Testamento na  liturgia cristã não se limita a recordar os acontecimentos que nos salvaram, mais acima de tudo os atualiza. Torna-os presentes. O mistério pascal de Cristo celebra-se, não se repete; as celebrações é que se repetem. Mas em cada uma delas sobrevém a efusão do Espírito Santo, no momento da consagração. Pois é o Espírito de Deus que atualiza o  mistério da nossa fé.
A finalidade da missão do Espírito Santo em toda a ação litúrgica é pôr-nos em comunhão com Cristo, para formarmos o seu corpo. O Espírito Santo é como que a seiva da Videira do Pai, que dá fruto nos sacramentos.  Na liturgia, realiza-se a mais íntima cooperação do Espírito Santo com a Igreja. Ele, Espírito de comunhão, permanece indefectivelmente na Igreja, e é por isso que a Igreja é o grande sacramento da comunhão divina que reúne os filhos de Deus dispersos. O fruto do Espírito na liturgia é, inseparavelmente, comunhão com a Santíssima Trindade e comunhão fraterna.
A Epiclese é também oração pelo pleno efeito da comunhão da assembleia no mistério de Cristo. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo, o amor do Pai e a comunhão do Espírito Santo... devem estar sempre conosco e dar frutos, para além da celebração eucarística. Por isso, a Igreja pede ao Pai que envie o Espírito Santo, para que faça da vida dos fiéis uma oferenda viva para Deus pela transformação espiritual à imagem de Cristo, pela preocupação com a unidade da Igreja e pela participação na sua missão, mediante o testemunho e o serviço da caridade.
O Espírito Santo está presente  na vida da Igreja 24 horas por dia. Iluminando-a, protegendo-a e nos dando força para continuar a obra de Nosso Senhor Jesus Cristo.

Amém?

SIAPA YANG MENCINTAI, AKAN DI CINTAI MINGGU 17/05/2020

Domingo, 17 de maio de 2020.
Evangelho de Jo 14, 15-21.

A liturgia desse domingo, continuação da liturgia do domingo passado, nos prepara para a partida física de Jesus desse mundo e nos coloca já em clima de Pentecostes. Esse trecho do Evangelho faz parte do discurso de despedida de Jesus dirigido a seus discípulos e lhes promete o Espírito Santo, que irá conduzi-los na missão de anunciar o Evangelho a todos. E tem como ponto central o amor dos discípulos a Jesus, expresso na observância dos seus mandamentos. Jesus promete o dom do Espírito da Verdade e assegura Sua presença a todos, que observarem seus mandamentos, e arremata: “Não os deixarei órfãos”.
É nesse clima de tristeza, de despedida, que Jesus ensina os discípulos a amar, como caminho para crer e testemunhar sua presença viva: “Se me amais, guardareis os meus mandamentos”. Trata-se de um amor como o de Jesus, que viveu para servir e entregar-se totalmente, até a própria vida. Quem ama Jesus vive e testemunha suas palavras, “guarda seus mandamentos”, que se referem ao Evangelho, a toda a sua obra de amor.      
Jesus vai retirar sua presença física do mundo, mas não vai abandonar seus discípulos. Ele os acompanhará por meio da presença do Espírito Santo: “Eu rogarei ao Pai, e Ele vos dará um outro Defensor para que permaneça sempre convosco – o Espírito da Verdade”. O Espírito Santo conduz a caminhada dos discípulos, Ele é o Espírito da Verdade, que nos ilumina, inflama, fortalece e nos abre para a verdade da vida nova.
Jesus não está visível entre nós, mas não nos abandonou, pessoalmente está conosco e nos dá a ajuda, a força, a defesa contínua do Espírito Santo. A função do Defensor, do Paráclito (advogado), é estar sempre junto dos discípulos e defendê-los do que poderia separá-los do caminho de Jesus.
O primeiro e o último versículo desse texto falam em amar Jesus. Amar Jesus é aceitá-Lo sem reservas, é seguir seus passos, seu mandamento de amor, seu projeto de vida plena para todos. Amar Jesus é acolher e aderir a seu mandamento do amor, pois é na prática do amor que se conhecerá quem é o seu discípulo.
“Quem acolheu os meus mandamentos e os observa, esse me ama. Ora, quem me ama, será amado por meu Pai, e eu o amarei e me manifestarei a Ele”. Entrar na dinâmica do amor de Jesus é fazer parte do amor do Pai, é viver como filho e como filha de Deus, revelando sua ternura, seu amor, sua misericórdia, seu desejo de vida. Mesmo na ausência física de Jesus, sabemos que Ele está presente conosco por meio do Espírito Santo, nosso defensor, consolador, santificador.
Jesus prometeu que indo ao Pai, rogaria para que enviasse o Espírito Santo que acompanharia seus discípulos para sempre. Na ausência de Cristo, o Espírito Santo protegeria e defenderia seus discípulos no mundo, guiando-os, iluminando-os e dando-lhes segurança, assim eles manteriam viva a mensagem de Jesus, recordando-a e interpretando-a em todos os tempos e lugares. O Espírito Santo é o santificador, guiaria os discípulos para ser semelhante a Jesus, o consagrado, o ungido por excelência.
Mas quem poderá receber esse Espírito? Jesus esclarece: os que amam e observam os seus mandamentos, os que praticam o amor ao irmão, como Ele ensinou. Portanto, esse texto nos fala claro do amor e do Espírito Santo, que o Pai enviará em nome de Jesus.
Os apóstolos estão tristes e com medo. Mas Jesus lhes fala mostrando que existe uma forma de superar o medo, a separação e a morte, essa forma é o amor. Ele diz: “Se vocês me amam, observam os meus mandamentos”. Se lermos um pouco antes (Jo 13, 34), vamos ver que Jesus ensinou qual seria o seu mandamento, uma regra de ouro, o segredo da felicidade: “Eu dou a vocês um mandamento novo, Amem-se uns aos outros, assim como eu amei vocês, vocês devem amar uns aos outros”. Aí está o resumo do mandamento de Jesus. Ele nos ensina que vivendo no amor, a comunidade está amando Jesus e observando seus mandamentos. Assim, para saber se os cristãos são de fato seguidores de Jesus é só avaliar a capacidade de amor que um tem pelo outro, dentro e fora da comunidade. Jesus afirma que quem ama observa os seus mandamentos. Amar é prolongar, é continuar a ação de Jesus em favor de todos.
Como hoje as pessoas poderão descobrir o amor de Deus por elas? Somente através de nós. Porque tudo o que fazemos ao próximo com amor estamos tornando presente e vivo o Cristo ressuscitado. Deus quer chegar a todos, mas através de nós. Assim Deus se manifesta e se revela no cristão, que ama seu irmão por amor a Jesus. Cada ato de amor ao próximo, cada gesto, cada palavra de carinho, de zelo, de atenção, de consolo é Deus se manifestando por meio de nós. Jesus se faz presente e age por meio de nós, pelos nossos ouvidos, pela nossa generosidade, bondade, perdão, compreensão, misericórdia, amor... Quem ama o próximo, ama Jesus. Quem não ama o próximo, não ama Jesus.
Neste texto, Jesus prometeu aos discípulos não deixá-los órfãos. Jesus promete enviar o Espírito Santo, o Espírito que estará presente em todas as ações dos cristãos em defesa da liberdade e da vida, como fez Jesus. O Espírito Santo é chamado de Espírito da Verdade, Ele tem a missão de ensinar, recordar, iluminar. Como Deus, Ele ensina a verdade pura. Ele realiza no mundo a realidade de Deus, que é a Verdade. Jesus é a verdade. Assim os discípulos saberão distinguir entre o que é de Jesus e a ação maléfica do mundo.
Da mesma forma que Jesus, os discípulos enfrentarão um mundo hostil, difícil, da mentira, que se opõe ao Espírito da Verdade. Enfrentam este mundo para transformá-lo. E a força para isso vem do Espírito, que abre novos caminhos para a prática de Jesus no meio dos cristãos. Também se entende por “mundo” aquela parte do coração do homem na qual ainda reina o mal, o ódio, o desejo de vingança, os maus sentimentos, a ausência de Deus. São os presos às paixões, a vida mundana. São aqueles que só desejam o que é material e vivem apegados à mentira. Esse é o mundo onde o Espírito não pode entrar, pois estão fechados para a sua ação.
A Comunidade cristã, que vive no amor, experimenta a força do Espírito de Jesus, doador da vida. Se a comunidade não se deixa guiar pelo Espírito da Verdade, acabará sendo seduzido pelo mundo e se afastará de Jesus. Mas se se deixa guiar pelo Espírito, esse o protegerá das ciladas do mundo lhe garantindo uma vida de fidelidade a Deus.
Jesus fala que vai para o Pai e que o mundo não o verá mais,  somente a comunidade. Por quê? Porque Jesus continuará se manifestando agora nas pessoas que viverem o grande Amor, que Ele ensinou e viveu, deixando o Espírito Santo agir neles. Somos hoje as mãos, os pés, a boca, o olhar amoroso de Jesus para o nosso irmão. Assim Jesus viverá nos cristãos que amam, Jesus permanecerá vivo entre nós.

Abraços em Cristo!
Maria de Lourdes